Em 1952, na mesma capela onde Albertina recebeu a primeira comunhão, reúne-se o Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Florianópolis para dar início ao processo de sua beatificação e canonização; de fato, a essa arquidiocese pertencia então a paróquia de Vargem do Cedro. Posteriormente, com a divisão da arquidiocese e a criação da Diocese de Tubarão, é o primeiro bispo de Tubarão, Dom Anselmo Pietrulla, OFM, que leva adiante a causa. Obedecendo às determinações das leis da Igreja, em 1956 é feito um processo complementar. Infelizmente, por uma série de circunstâncias, de 1959 em diante o processo de Albertina interrompe-se e interrompido fica até o ano 2000.

Apesar disso, a fama de martírio e santidade de Albertina, bem como a devoção do povo para com ela, não cessaram. Em maio de 2000, o terceiro bispo de Tubarão, Dom Hilário Moser, SDB, retomou o processo. Nomeou postulador da causa de beatificação e canonização de Albertina, Fr. Paolo Lombardo, OFM, de Roma. O postulador veio a Tubarão em maio do mesmo ano, quando foi possível dar os primeiros passos concretos no sentido de retomar o processo.

Atendidas as exigências das leis da Igreja nesses casos, finalmente no dia 12 de fevereiro de 2001, presente o postulador geral da causa de beatificação, procedeu-se à exumação dos restos mortais de Albertina.

Nesse interim, o Tribunal Eclesiástico nomeado para o caso fez um terceiro processo complementar sobre a fama de martírio e santidade da Serva de Deus Albertina. Encerrado com pleno êxito, no dia 18 de fevereiro de 2001 pôde-se inumar seus restos mortais dentro da igreja de São Luís num elegante sarcófago de granito.

Divulgada a notícia da retomada do processo, despertou-se mais intenso interesse e devoção à Serva de Deus. Já no dia da exumação muitas pessoas estiveram presentes para venerar seus restos mortais. No dia da inumação, porém, a presença de peregrinos superou todas as expectativas. Em torno de 5.000 pessoas, algumas vindas de muito longe, estiveram em São Luís, apesar da forte chuva que caía A igreja ficou apinhada além de toda medida. Os romeiros que ficaram fora da igreja eram mais do que os que puderam entrar.


Fiéis no sepultamento solene de Albertina.

Com a presença de numerosos padres, de religiosas e seminaristas, num ambiente festivo e fervoroso, foi acolhida a urna de madeira contendo os restos mortais de Albertina. Carregada aos ombros em meio ao entusiasmo, à devoção e aos aplausos do povo, entrou na igreja e foi posta diante do altar.

O bispo diocesano, acompanhado do postulador e dos demais sacerdotes, presidiu à concelebração eucarística. Antes da bênção final foi assinada a ata de reconhecimento canônico dos restos mortais de Albertina. Colocada dentro da urna, esta foi lacrada e selada com o selo do bispo diocesano. Em seguida, precedida pelos irmãos e irmãs de Albertina e pelos padres presentes, foi carregada sobre os ombros até o jazigo definitivo, no fundo da igreja, à esquerda da porta central. Ali o sarcófago foi fechado e lacrado definitivamente.


Dom Hilário lacra o caixão com os restos mortais de Albetina.

Nesse lugar Albertina atende seus devotos, dali ela dá testemunho de sua vida e de sua morte. Albertina foi solenemente BEATIFICADA em frente à Catedral Diocesan de Tubarão no dia 20 de Outubro de 2007. Presidiu a celebração o CARDEAL SARAIVA MARTINS. Aguardamos para o quanto antes sua Canonização.